BUDAPESTE, Hungria


Budapeste, onde o idioma húngaro, "segundo as más línguas, é a única língua que o diabo respeita". Repleta de história, aqui encontrará tudo o que procura...



Anos depois da queda do muro, Budapeste recupera o orgulho imperial de outrora e sorri ao turista ocidental. Budapeste é “a paris de leste” e seria tão poético subscrever essa opinião quanto seria patético negá-la. Na verdade, Budapeste retém um velho encantamento imperial que a faz ser eternamente comparada a Paris e Viena. São grandiosas as avenidas e impressionantes os edifícios.
Budapeste é ideal para o romance, para a conquista, é feita de paixões assolapadas e consequências vitalícias. E as grandes paixões vivem de rasgos de irracionalidade. Porque, afinal de contas, nenhum casal comprometido pode evitar apaixonar-se por Budapeste. E se isso acontecer consigo, será que aguenta mesmo uma situação de triângulo amoroso? É que Budapeste tornou-se subitamente uma amante exigente e dispendiosa.




" Info

Antes da viagem, um digest rápido sobre a cidade de Budapeste e a Hungria, para não ficar mal visto perante os amigos. 

1. Budapeste é a capital da Hungria.
2. A cidade de Budapeste é atravessada pelo Rio Danúbio, que divide Buda de Peste.
3. O Danúbio na verdade não é azul, mas às vezes o céu de Inverno consegue surpreender-nos e alterar a nossa perceção de cor.
4. Buda juntou-se a Peste em 1872, enquanto a Hungria ainda fazia parte do Império Austro-Húngaro.
5. A Primeira Guerra Mundial acabou com as veleidades imperiais magiares, isto é húngaras, e derrubou igualmente a Ponte das Correntes que era símbolo de união entre as duas margens desde 1849.
6. A Ponte das Correntes é a mais importante das sete pontes que actualmente ligam a parte ocidental e requintada de Buda à oriental cosmopolita de Peste, onde as boas vindas parecem ser um obséquio muito particular do Palácio Gresham, actualmente transformado no Gresham Four Seasons.
7. A Hungria perdeu na Primeira Guerra Mundial e perdeu na Segunda Guerra Mundial. É o que dá ter más companhias: a Áustria capitulou na Primeira Guerra Mundial, os nazis na Segunda. A Hungria achou que podia recuperar muito do território perdido na Primeira Guerra Mundial aliando-se a Hitler, mas saiu-lhe o tiro pela culatra. A cidade de Budapeste nada teve a ganhar com isso.
8. Em 1948, a União Soviética tomou conta da Hungria.
9. As tropas soviéticas invadiram a Hungria em 1956, para evitar que os ventos da democracia chegassem ao quintal do comunismo. O Primeiro-ministro Imre Nagy foi executado.
10. O muro caiu em 1989. A Hungria aderiu à União Europeia em Maio de 2004. A moeda é o forint, que vale mais que o (antigo) escudo português, e será substituída pelo euro quando o país cumprir os chamados “critérios de adesão”.
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 O QUE VISITAR
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Há mil e uma maneiras de se conhecer a cidade de Budapeste e todas as maneiras são válidas, desde que não se fique em casa. Quem gosta de se perder, terá maiores dificuldades. A cidade tem uma planificação organizada que parece convergir sempre em direção ao Danúbio, o famigerado rio que divide Buda de Peste. Em termos administrativos, Budapeste integra 23 bairros identificados pela numeração romana. Os bairros I, II, III, XI, XII e XXII ficam em Buda, os restantes ficam na zona oriental de Peste. A única exceção é o bairro XXI da ilha de Csepel.
O que é verdadeiramente invulgar em Budapeste é o ethos deste povo, a tradição de os cafés onde se lancha serem os locais onde se janta para depois se transformarem nos bares onde se fica para conversar ou beber o Unicum bem fresco, de forma a atenuar a revolução no estômago. O que é maravilhoso em Budapeste é esta tranquilidade com os horários, a condescendência para com as regras de abertura e fecho, a liberdade para se ir ficando.
Para facilitar, dividi o guia em duas partes: zona BUDA e zona PESTE.

Buda
Começamos a caminhada pelo Bairro do Castelo, uma zona privilegiada de turismo e habitação em Buda que contagia tanto o visitante como as gentes locais. A vista sobre a cidade é deslumbrante e digna de atitude senhorial, até de alguma sobranceria. O Bairro do Castelo inclui o Baluarte dos Pescadores, a Igreja de São Mateus, o Museu de História de Budapeste, a Galeria Nacional, o Palácio Real, várias lojas de antiguidades, o sublime Café Miró e o Hotel Hilton.

Deste lado, apenas a vista do Monumento da Libertação, no topo da colina Gellért, perto da Citadela, nos permite ter a noção exata da dimensão majestosa da cidade. O Monumento rende homenagem às tropas soviéticas que libertaram a cidade do jugo nazi em 1945, daí ter perdido algum do seu simbolismo depois de 1989, quando os soviéticos voltaram para casa e deixaram de ser soviéticos. Claro que os visitantes não pensam da mesma maneira, e trepam a colina como se fossem pequenos vagabundos, alheios a tudo.

Colina do Castelo – Várhegy em húngaro
A Colina do Castelo, o Castelo de Buda e a cidade medieval, junto com as Margens do Danúbio, e a Avenida Andrássy foram classificados pela UNESCO, em 1987, como Patrimônio da Humanidade.
De Peste, podemos chegar atravessando a Ponte das Correntes (ou Lánchíd) que foi construída em 1849, como a primeira ponte entre as duas margens do rio. Desde a ponte podemos subir com o Teleférico (1500 forints / pessoa) da Colina do Castelo (em húngaro Budavári Sikló) e ver acima uma das vistas panorâmicas mais espetacular.




Chega-se perto do pássaro simbólico dos Magiares, aos pés do Turul. A lenda fala que foi este pássaro de fantasia que mostrou o caminho aos húngaros, para ir às planícies com águas e pastos abundantes no século nove. É assim, que os húngaros, chegando da Ásia, encontraram a nova pátria para se estabelecer para sempre.



Na Colina do Castelo vêem-se duas partes:
•    O Castelo de Buda (em húngaro Budai Vár) é o castelo histórico dos reis húngaros, construído na encosta sul da Colina do Castelo no século XIII pelo Rei Bela IV. Com o tempo, os soberanos húngaros anexaram novas alas ao forte, incluindo um Palácio Real. Depois da ocupação turca, no século XVIII foi reconstruído em estilo barroco, chamado de Castelo Real (em húngaro Királyi Vár) e Palácio Real (em húngaro Királyi Palota).
•    O Bairro do Castelo (em húngaro Várnegyed): cittadella de Budapeste

Castelo de Buda - Budai Vár em húngaro
No alto do morro, seguindo ao sul da praça central, fica o Castelo Real erguido na Idade Média, com uma última grande reforma em 1790, em estilo barroco. Depois de ser destruído totalmente na segunda guerra mundial, e renovado por fora no estilo original e dentro moderno, atualmente abriga vários museus e atrações. A Galeria Nacional (Magyar Nemzeti Galeria) ocupa a maior parte da estrutura interna do palácio. Tem uma coleção de arte que começa no século X e segue até os dias de hoje, somando mais de cem mil objetos de arte. Apresenta a maior e melhor coleção de pinturas e esculturas da Hungria. A Biblioteca Nacional Széchenyi, no interior do Castelo, fundada em Budapeste em 1802, tem cerca de dois milhões e meio de volumes e mais de quatro milhões de outros documentos.
A Fonte de Matias (Mátyás Kut) encontra-se detrás da Galeria Nacional, representando a jovem camponesa, Ilonka a Bela, a apaixonar-se pelo Rei Matias durante uma caçada.
O Museu de História de Budapeste (Budapesti Történeti Múzeum) está localizado na Ala Sul do Castelo de Buda, estendendo-se por quatro andares. O museu apresenta a história de Budapeste desde as suas origens até ao final da era comunista. Também é nesta área que está a parte restaurada do Castelo Real Medieval, incluindo a Capela Real e a abobadada Galeria Gótica. A exposição mais interessante é a das esculturas góticas do Palácio Real. As estátuas foram feitas ao pedido do rei Segismundo de Luxemburgo, mais depois enterradas, e esquecidas. Nos anos 70 foram encontradas e agora figuram como partes de uma excelente exposição. Nos pátios exteriores podem ser vistos os jardins construídos nos medievais "zwingers" (vedações muradas). Dos jardins podemos ver uma maravilhosa vista da área circundante, a cidade medieval de Buda. Como partes do Castelo Real existem ali varias escavações e ruínas da época medieval. Muitas destas podem ser acedidas.



Monte São Gerardo (Gellért Hegy)
A colina é denominada por São Gerardo (Szent Gellért em húngaro) que foi um monge de origem veneciana no século XI. Ele veio para ajudar o primeiro rei húngaro a cristianizar os Magiares, que, chegando das estepes asiáticas, eram nômades.


A Citadella
Em cima do Monte São Gerardo encontramos Citadella, uma fortaleza erguida dos Habsburg no século XIX para vigiar os Húngaros rebeldes e assim evitar a repetição da revolução 1848-49. Durante a II Guerra Mundial foi utilizada pelos Alemães como posto de defesa antiaérea de Budapeste e como Bunker onde atualmente ha o museu de cera. No exterior encontra ainda alguns artigos antiaéreas utilizadas durante a guerra. Agora a Citadella serve como parador nacional. No topo do Monte está a Estátua da Liberdade, uma figura femenina com folha de palmeira nas mãos. Oficialmente esta estátua simboliza a Liberdade, mais quando foi erguida, era símbolo da ditadura soviética para o povo húngaro. Foi Marechal Voroshilov, que ordenou a construção e durante 40 anos os húngaros tiveram que sofrer o regime do bloque soviético, só em 1989 se libertou do sistema.


Igreja das Rochas (Sziklatemplom)
Ao pé do Monte São Gerardo encontra-se a Igreja das Rochas (Sziklatemplom). Novidade: Há dois anos encontraram uma nova gruta de cristais abaixo do Monte de São Gerardo, próximo a Citadella. A gruta tem 60 metros a 18 metros, de origem de 300-500.000 anos. A gruta vai ser declarada protegida como sítio de patrimônio mundial pela Unesco.





A Praça da Santíssima Trindade (Szentháromság tér) é a praça central do morro, em frente está um prédio gótico, construído no século XIII, como igreja consagrada á Nossa Santíssima Senhora. Na época medieval servia como igreja principal de Buda, aqui se proclamaram as guerras. O famoso rei Mathias decidiu construir uma torre e casar-se nesta igreja. Por isso é que a igreja chama-se Mathias (a não confundir com São Mathias, o apóstolo). No século XVI os turcos ocuparam o distrito e converteram a igreja em uma mesquita. Pintaram-se as paredes em branco e evitaram representar figuras humanas ou animais.

Diz a lenda que em 1686 a Virgem apareceu aos turcos, que estavam orando. Eles tomaram como um sinal de derrota e perderam a cidade de Buda contra os Húngaros.
No final do século XIX. a igreja foi totalmente renovada, limpada dos diferentes estilos, e mantendo a estrutura gótica das muralhas, foi repintada, lembrando-se das épocas principais como templo cristão e mesquita turca.

O Labirinto - Budavári Labirintus
O Labirinto é um sistema de túneis e cavernas formando um labirinto na área baixa do Castelo Real de Buda. Nas grutas  subterrâneas que figuram uma rede de cerca de 11 quilômetros de comprimento, os primeiros vestígios do homem são de meio milhão de anos atrás. As cavernas naturais feitas pelo movimento vulcânico da terra e das águas foram pela primeira vez juntada pelos turcos para fins militares. Na década de 1930 um abrigo antiaéreo para dez mil pessoas foi criado, através da utilização de reforços de concreto. Hoje, uma seção de cerca de 1,5 quilômetros podem ser visitados.
As águas sempre escorrem nas cavernas calcárias e esta não é uma exceção. Após fortes chuvas, parece a um chuveiro em alguns lugares. A temperatura é de 14 graus Celsius, a humidade é de cerca de 90 por cento. Apenas um sinal na parede lembra-se do tempo durante a II Guerra Mundial, quando milhares de pessoas sobreviveram o cerco neste labirinto. Alguns dizem que o carteiro ainda desceu para entregar as cartas aqui.





Museu de História Militar
O Instituto e Museu de História Militar estão localizados no edifício do Quartel Nándor na Colina do Castelo de Buda (Budai Vár) e reúne artefatos da história militar húngara. Além do arsenal, a coleção de uniformes, bandeiras e numismática também são significativas.

O Bastião dos Pescadores
Foi edificado em 1895, em estilo neo-romântico, para decorar ainda mais a já fantástica Igreja Mathias e comemorar o aniversario da conquista Magiar. Constituído de sete torres, em homenagem às sete tribos magiares que se estabeleceram na bacia dos Cárpatos em 896 e fundaram o país da Hungria, Magyarország. Das torres do Bastião podemos desfrutar das vistas mais pitorescas de Peste, especialmente do Parlamento, da Ilha Margarida, da maravilhosa Ponte das Correntes e dos palácios na beira do Rio Danúbio.  O monumento incorpora ainda uma linda estátua eqüestre do Rei Santo Estevão, fundador da nação. A estátua representa Santo Estevão com a cruz apostólica na mão e recebendo a maquete da Igreja Mathias.







Igreja Mathias - Mátyás Templom
É oficialmente conhecida como A Igreja de Nossa Senhora.
Localizada no coração do bairro do Castelo, a Igreja de Matias foi construída no Séc. XIII. No entanto, a estrutura original da igreja mudou muitas vezes, uma vez que estava sendo constantemente renovada e remodelada no estilo arquitetônico popular de cada época.
A igreja tem o seu nome mais comum do rei Matias, que governou de 1458-90, conhecido como patrono das artes e iluminação e reverenciado para reconstruir o Estado húngaro depois de anos e anos de anarquia feudal. Matthias doou as duas torres grandes da igreja e pode encontrar o seu brasão estampado na torre sul.


Atravessamos o Danúbio
O Rio Danúbio é o mais importante da Europa. Nasce na Selva Negra e desemboca no Mar Negro. Existem enormes barcos-hoteis, cruzeiros, que atravessam uma boa parte de Europa e mostram as cidades mais importantes aos seus visitantes, como Viena, Bratislava ou Budapeste. Os passageiros podem sair nas cidades e fazer programas de concerto, city-tours e passeios.

As pontes de Budapeste
Para ir de Buda ou de Óbuda para Peste temos que atravessar uma das nove pontes. A primeira ponte, a Ponte das Correntes (em Húngaro Lánchíd) que foi construída em 1849, é a mais bonita. A ponte é decorada por dois leões de cada lado.




A ponte de Margarida (Margit-híd) foi construída como segunda permanente sobre o Danúbio. Esta ponte faz o conexo entre as três cidades e a ilha do mesmo nome. A ilha é praticamente um enorme parque, não vivem pessoas lá, há apenas piscinas, banhos termais, quadros de tênis e campos de desportes. Recebeu o nome da filha santa do rei Bela IV, que viveu nesta ilha.
A ponte da Elisabeth é a ponte mais elegante, mais fina, parecida à mulher de quem recebeu o nome, a belíssima Sissi. No outro lado da ponte vê-se a Ponte Liberdade, cujo nome original era ponte de Francisco José, denominado do imperador austríaco, esposo da Sissi. São as 4 pontes mais antigas de Budapeste, já existiam antes da segunda guerra mundial. Foram todas explodidas e toda a cidade foi destruída também. No pós-guerra retornaram-se as obras para reconstruir tudo.




A Ilha Margarida - Margitsziget em húngaro
Em 1241, o rei Bela IV lutava contra invasores mongóis e jurou que ofereceria seu próximo filho a Deus se sua família e seu país conseguissem se salvar dos inimigos. Assim, a Princesa Margarida, nascida no ano seguinte, se tornou uma freira, e em 1251 o rei construiu uma igreja na Ilha de Hares, hoje em dia conhecida como Ilha Margarida (Margit sziget, em húngaro).

Ela foi canonizada pela Igreja Católica Romana em 1943 em Budapeste, e a ilha onde Margarida viveu que foi testemunha da vida santa, em sua homenagem, recebeu o nome dela. Hoje em dia é chamada Margitsziget – Ilha de Margarida.
Com uma extensão de 2,5 km e uma largura de 500 metros, pode ser atravessado numa volta em cerca de 2 horas em um ritmo calmo. Mas vale a pena gastar 4-5 horas aqui. Durante a ocupação turca toda a ilha funcionava como um harém.
Há mais de dez mil árvores na ilha, plátanos a maioria delas, cuidadosamente plantadas por vários jardineiros Habsburg para neutralizar os estragos das inundações. Existem várias amenidades na ilha: a Piscina Nacional, os Banhos termais Palatinus, dois hotéis, um Lido, quadras de tênis, um teatro ao ar livre, um jardim de pássaros exóticos, um jardim de rosas, um japonês e um jardim de esculturas.


Peste
Estamos no centro cosmopolita de Budapeste.

Parlamento  - Országház em húngaro
Do séc. 19 e situado na margem de Pest o Parlamento de Budapeste é o edifício público mais belo da cidade. Além de ser espantoso por fora, o Parlamento é de uma beleza interior gloriosa. As visitas guiadas são grátis para todos os cidadãos da União Europeia. As visitas guiadas duram apenas meia hora e estão limitadas a 50 pessoas por grupo, em duas incursões diárias (às 10h e às 14h no Inverno). Mas facilmente se perde meia tarde de Verão para garantir a entrada no edifício.
Foi construído utilizando uma fusão de estilos arquitetônicos, (predomina o neo-gótico) inspirado no Parlamento de Londres. O edifício considera-se um dos maiores parlamentos no mundo.
O Parlamento monumental dá um contrapeso bom para o Castelo de Buda, na margem oposta do rio Danúbio.




Morada: Kossuth Lajos tér
Metro: Kossuth tér (M2)
 
Praça da Liberdade - Szabadság Tér
A Praça da Liberdade é considerada uma das áreas mais charmosas e com mais significado arquitetonico na cidade.
Este local foi espaço de um antigo quartel. Em 1848 e 1849, muitos combatentes da liberdade húngaros foram executados no local. O quartel foi demolido pouco antes da passagem para o Séc. XX.
No centro da Praça da Liberdade, os visitantes vão encontrar um monumento bastante grande com uma estrela no topo permanece como um lembrete de que as tropas do Exército Vermelho que libertou Budapeste, em 1944-45.



Palácio Gresham - Gresham Palota em húngaro
O segundo edifício público mais belo de Budapeste era o Palácio Gresham, mas passou para o domínio privado da Four Seasons, que o transformou num luxuoso hotel de 5*. Daí que seja agora o mais belo edifício privado de Budapeste. Nada se paga à entrada do Gresham, portanto não fique surpreendido se o porteiro que lhe abre as portas.
O Palácio Gresham foi fundado pelo autor da Lei de Gresham: “A má moeda expulsa sempre a boa moeda”.
Construído entre 1904 e 1906, Gresham Palace está situado em um local que já foi a casa para a Casa Nako, um palácio neo-clássico, que foi construído em 1827 e projetado pelo arquiteto Joseph Hild. The Gresham Life Insurance Company, uma empresa britânica, tomou posse do edifício em 1880.




Morada: Roosevelt tér 5-6

Praça Vörösmarty
Aqui encontramos uma excelente surpresa durante esta viagem. Aqui estala centralizada a Feira de Natal de Budapeste. LINDO!!
A praça Vörösmarty (em homenagem ao poeta patriótico húngaro) é uma localização central e de fácil acesso da maioria das áreas de Budapeste, tornando-se um local ideal para fazer compras ou simplesmente passear.
O poeta húngaro Mihály Vörösmarty foi um autor de peças de teatro e poesia, considerado por seus contemporâneos como um romântico. No entanto, ele é mais conhecido por suas letras patrióticas e é por essa razão que a sua estátua fica numa praça no centro de Budapeste.
A praça Vörösmarty é um dos lugares mais movimentados da área do centro de Budapeste. Esta área é um burburinho de atividade, ostentando lojas, escritórios de companhias aéreas, lojas de antiguidades, e vários outros estabelecimentos varejistas. É também o início da rua comercial da cidade mais famosa, Vaci utca.
Aqui encontra a Casa Gerbeaud, uma pastelaria maravilhosa, propriedade de uma família suíça. É ricamente decorado com mesas de mármore e revestimentos de parede bonito e é grande o suficiente para armazenar cerca de 300 clientes de cada vez. Certifique-se de parar por aqui para tomar um café e bolos!







Váci Utca
Qualquer pessoa que adora fazer compras irá classificar uma visita a Vaci Utca como entre suas experiências favoritas Budapeste. A rua começa a partir da praça Vörösmarty, onde é pedestre e leva para o Grande Hall do Mercado (Nagycsamok) perto Fővám Tér.
A rua conhecida como Vaci (não confundir com a grande avenida Vaci – Vaci Ut) foi formada no século 18, embora a maioria da arquitetura encantadora que os visitantes vão encontrar como eles fazem seu caminho por esta rua popular é a partir dos séculos 19 e início do século 20.
Há zonas da cidade onde o comércio é mais interessante, como a Rua Radáy, a que apelidam de Soho de Budapeste (mais à frente). E há melhores sítios para se tomar um bom café, como a Praça Franz Liszt, na Rua Andrássy, perto do Octógono, onde o Miró Grande, o Café Vian ou o Leroy servem até altas horas. De uma forma ou de outra, a Rua Váci é sempre incontornável. Na Rua Váci, as lojas fecham cedo e abre-se o comércio nocturno, com a mais velha profissão do mundo (obviamente, não é a de carpinteiro).
A Rua Váci termina no Fóvam Tér, a praça que acolhe a Ponte da Liberdade, cujo desenho original de 1849 sobreviveu miraculosamente à Segunda Guerra Mundial. Do outro lado da rua, o Mercado Municipal assinala a porta de entrada no Bairro de Ferencváros e a última fronteira da baixa de Budapeste. O primeiro andar do mercado é um óptimo local para se almoçar. Peça uma sopa gulash, acompanhe ao balcão com um copo de vinho Tokaj, very typical, e esqueça as latas de pasta de fígado de ganso Rex Ciborum que deixou por comprar no piso térreo. Haverá sempre uma segunda oportunidade para o fazer, agora que o apetite deu lugar à razão (afinal, nada se deve comprar de estômago vazio).




Morada: Central Pest
Subway: Vörösmarty tér (M1)

Rua Ráday
A rua Ráday é uma rua pedestre famosa em toda a Europa pela sua vida noturna, bares, restaurantes. Perto do Mercado Central, em direção a Kálvin ter, podemos aproveitar para nos lançar a direita do desafio alternativo da Rua Ráday, a que os budapestenses chamam de Soho de Budapeste. Esta rua tornou-se trendy, muito popular ao sol de verão e ao frio do inverno também. Há muitos bares, restaurantes, galerias de arte contemporânea, a todo estilo, na hora alta e fora de horas.






A Basílica Santo Estêvão - Szent István Bazilika em húngaro
É a igreja mais importante de Budapeste e a maior também, com capacidade para 8.000 pessoas. Juntamente com o prédio do Parlamento Húngaro, é o edifício mais alto da capital (com 96 m de altura). O número 96 simboliza a chegada dos húngaros na bacia dos Carpatos no ano 896. A igreja foi batizada com o nome do primeiro rei húngaro que fundou o primeiro estado húngaro, obrigou-o a cristianizar e depois da sua morte o rei tornou-se santo. A igreja foi construída no século XIX sob estilo neoclássico. Os restos mortais, a sagrada mão direita do Rei Santo Estevão conserva-se na capela detrás do santuário. Há 2 anos os restos mortais do melhor futebolista de todos os tempos (a ballábas csatár), Öcsi Puskás está também enterrado nesta igreja. Frivolmente se diz, que não somente a sagrada direita, mas também o sagrado (pé) esquerdo está aqui nesta igreja.



A Grande Sinagoga
Também conhecida como a sinagoga da rua Dohány, esta é a maior sinagoga da Europa. Pode assentar 3000 fiéis. Foi construída em meados do século XIX em estilo romântico, combinando elementos neomauriscos e neobizantinos, pelos arquitetos Lajos Förster e Frigyes Feszl. A Sinagoga possui duas torres decoradas com ar mouresco, nove naves abobadadas, decoradas com tijolos art deco, tem órgão de boa acústica e outros elementos da modernidade, que o tornam num edifício único no seu estilo. No interior entende o Museu Judaico, com a história do povo judeu. A casa do nascimento de Theodor Herzl estava no lugar onde está o Museu agora. Atrás do edifício ergue-se o Arvore dos Mártires Judeus de Budapeste.

A Hungria considera-se um dos países com uma das maiores comunidades judaicas da Europa. Em Budapeste contam-se 20 sinagogas.

A Grande Ópera
Chama-se “Magyar Állami Operaház” em húngaro. É um edifício eclético, mais que nada neo-renascentista construído no século XIX, pintado com murais do pintor Károly LOTZ e Árpád FESZTY. Organizam visitas guiadas todos os dias às 3h e 4h da tarde. Na Ópera apresentam óperas, espetáculos de balé clássico, concertos e shows de dança. Funciona como um grande centro cultural da cidade e ponto de referência.




Saímos da zona chique da Basílica em direcção à Rua Andrássy, que é o pólo convergente da cidade, a chamada Broadway de Budapeste. A Andrássy está dividida em duas partes – uma parte que é rua, outra que é avenida, fazendo recordar os Campos Elíseos. A primeira parte é a zona comercial por excelência, onde ficam as lojas e os restaurantes. A Praça Franz Listz, que acolhe alguns dos cafés mais emblemáticos da cidade, como o Miró Grande, o Café Vian, o Incognito, está do seu lado direito. Não deixe de ir. A segunda parte da Rua Andrássy é mais institucional, e é aí que fica a Casa do Terror.
A transformação da Rua Andrássy em avenida faz-se no chamado Octógono, um ponto de intersecção com as ruas Teresa, para Norte, e Elisabete, para Sul, o ponto de entrada do Bairro VII, Erzsébetváros ou Bairro Elisabete, que inclui o Bairro Judeu, onde foi outrora o gueto judaico.

Casa do Terror
A cidade de Budapeste tem mais de 50 museus à escolha, para não falar das galerias de arte da Rua Radáy. Mas chegou a altura de optar entre tantos mudeus. Pessoalmente, não terei dúvidas em sugerir a Casa do Terror. Fica localizado muito proximo da Grande Opera e deve ser visitado!
Ao contrário do que o título indicia, a Casa do Terror, na Rua Andrássy, não é um circuito infantil de Feira Popular. Bem pelo contrário. O espaço foi casa-mãe do Partido Nazi Húngaro até 1944 e albergou a polícia secreta do Partido Comunista depois da Segunda Guerra Mundial, de 1945 a 56, antes da revolução que custou a vida a Imre Nagy. Para que serve a casa agora? Serve como memorial, para fazer lembrar o que foi viver na Hungria durante 50 anos. O que faz o museu ser original é o modo como ilustra a realidade – não basta mostrar, é preciso saber contar. E todas aquelas paredes têm mil histórias para contar. São três pisos superiores, dedicados a exposições temporárias que deveriam ficar para sempre, e dois pisos inferiores, para melhor aplicar o cliché da “descida aos infernos”. Mas a experiência sensorial começa no exterior, onde a esquina é uma rede de campo de concentração, ocultando um conjunto de janelas cujos painéis com recordações de guerra impedem a devida transparência. Uma vez lá dentro, para sempre lá dentro.







Praça Franz Liszt  - Liszt Ferenc tér em húngaro
A Praça Liszt é uma zona pedestre localizada perto da Casa do Terror e da Grande Opera e é um dos pontos mais populares da cidade com grande variedade de restaurantes interior e exterior, e cafés de cada tipo. No meio da praça ergue-se uma estátua de bronze deste famoso compositor húngaro e muito perto da praça está o prédio (estilo secession) da Academia de Música Ferenc Liszt.


Budapeste tem duas zonas privilegiadas de espaços verdes. Uma é a Ilha Margarida, no meio do Danúbio, uma área vedada ao trânsito, onde a cidade organiza fantásticos festivais de música no Verão. Outra é a Varosliget, ou Parque da Cidade, situada no fim da Rua Andrássy, logo depois da Praça dos Heróis. É aí, numa antiga região pantanosa, que podemos encontrar o Museu das Belas Artes (se prefere o clássico, não hesite), o Jardim Zoológico, as Termas Széchenyi, onde as piscinas de água termal são originárias de uma nascente a 900 metros de profundidade, o fabuloso castelo Vajdahunyad, uma pista no gelo, ideal para a criançada.

Praça dos Heróis - Hősök tere em húngaro
Para compreender o peso e a importância da construção desta praça, temos que conhecer a época da construção. Foi no século XIX, depois da grande guerra de independência da Áustria, que os húngaros tinham perdido contra os Habsburg. Mas alguns anos depois, o povoado húngaro fez um grande compromisso, as pazes com Áustria. Firmaram um contrato entre os dois países, onde os húngaros receberam muito mais direitos: o direito de ter indústrias (não somente agricultura; o pais dos Magiares foi fornecedor de imensos territórios europeus de vinho, de frutas, trigo e vacas) e de modernizar as três cidades, Peste, Buda e Óbuda, construir um novo sistema de ruas, avenidas e bulevares (como em Viena), de construir um Parlamento (como em Viena), e de construir uma Ópera (como em Viena). Foi nesta época heróica, quando a Hősök tere (Praça dos Heróis), a maior praça de Budapeste, foi construída dentro do Parque Municipal, no fim da Avenida Andrássy, destacando um  monumento de 36 metros de uma coluna rodeada pelos 7 imponentes chefes de tribos húngaras, acima o Arcanjo Gabriel, construído em 1896 em comemoração aos mil anos do primeiro assentamento húngaro. E ao arredor vê-se uma galeria semicircular de figuras de reis e chefes de revoluções durante mil anos de historia húngara.
Ao lado direito da praça encontra-se a Galeria de Arte, (Műcsarnok) onde organizam exposições temporais. É um edifício neoclássico construído para o milenário também, assim como o prédio em frente, o segundo maior na Europa. Ao lado esquerdo da praça ergue-se o Museu de Belas Artes.
No meio da praça está fixada uma coluna, e ao redor desta se vê os chefes das sete tribos húngaras: Árpád, Előd, Ond, Kond, Tass, Huba e Töhötöm. No alto sobre a coluna já podemos observar o símbolo da Hungria, a católica: o arcanjo Gabriel. Numa galeria semi-redonda encontramos num lado: os reis e chefes mais importantes da história húngara: Santo Estevão, o fundador, São Ladislaus, Kaloman, o sábio, Béla IV, o segundo fundador do país, os dois reis da dinastia Anjou: Carlos Roberto e Luis Grande. No outro lado vê-se o conde János Hunyadi, o vencedor dos turcos, o seu filho, Matias Corvinus, o justo rei renessantista e humanista, os três príncipes de Transilvânia, lutadores contra os turcos e os dois chefes de revoluções: Ferenc Rákóczi II. e Lajos Kossuth.

Túmulo do soldado desconhecido
A Praça dos Heróis fica ligada com o centro de Peste com uma avenida espetacular e muito imponente com a sua extensão de 2,5 quilômetros: a Avenida Andrássy, onde antigamente (no principio do século XIX) a aristocracia húngara tinha uma grande zona verde, foram montando a cavalo e as damas em carruagem, para ir reunir-se no território do parque municipal, para elaborar as condições da independência húngara de Áustria. Deste movimento desenvolveu-se a Grande Revolução Húngara de Independência de 1948-49. A Avenida foi construída depois, passo a passo, onde tinham os seus castelos e casas para passar o inverno. Quando o tráfego da nova moda (os automóveis) os enervou, então iniciaram obras subterrâneas, quer dizer a primeira linha de metropolitano sobre o continente europeu, que foi construído para festejar o aniversário de mil anos de existéncia da Hungria, em 1896. Os primeiros passageiros foram o Imperador Francisco Josef e a sua esposa, a belíssima Sissi. Eles ficaram contentíssimos com a construção do trem subterrâneo.

Spas e Casas de Banho de Budapeste
As casas de banho mais famosas de Budapeste são a Széchenyi e Gellért Spa, verdadeiros trabalhos de arte. Sua visita à cidade não estará completa se você não mergulhar em uma das dezenas de piscinas de águas termais. As casas de banho são um ponto central da vida social da cidade, lugares onde pessoas de várias idades de reúnem para relaxar, receber massagem ou se socializar.
O público das duas casas de banho varia bastante, sendo a Széchenyi geralmente mais frequentada por jovens. Este é o maior spa de águas termais da Europa, e foi construído em estilo Barroco, com uma estrutura impressionante! Se decidir visitar o Széchenyi (Endereço: Állatkertu krt 11, 1146 – Metro: Linha Amarela M11, estação Vorosmarty) aproveite para passear pelo Városliget, o parque que fica nas redondezas, e de lá caminhe até a Praça dos Heróis, que fica nas imediações.
O Gellert Spa (Endereço: Kelenhegyi út 4, 1118 – Tram número 47-49 saíndo do terminal Deak Ferenc tér e parando em Gellért tér), que fica no lado Buda, é com certeza o banho mais interessante, devido ao estilo Art-Nouveau do interior do lugar, com suas colunas de mármore e azulejos coloridos. Considerada a mais bela casa de banho de Budapeste.

Como funciona:
O sistema é simples, paga a entrada e recebe uma pulseirinha que dá acesso às piscinas e facilidades do spa. A entrada custa em torno de 3.450 forints e dá acesso a todas as piscinas.
Para ter acesso, é preciso scanear a sua pulseira no leitor ótico. Uma vez lá dentro, após subir algumas escadas e chegar ao vestiário. Deve usar a pulseira para abrir e fechar os armários, onde é possível guardar roupas e pertences. Para isso, pressione a parte redonda da pulseira contra o topo do botão e o empurre até ouvir o clique. Se não tiver levado suas próprias toalhas, é possível alugar uma por cerca de 600 no andar inferior ao do vestiário.
É nos andares de baixo que estão localizadas as piscinas aquecidas, de belíssima arquitetura, onde a água tem temperaturas que variam entre 36 e 38 graus. Lá dentro, existe uma área só para homens e outra só para mulheres, além da área principal, que é mista. Nesta área, na piscina menor, homens, mulheres e crianças relaxam dentro da água quente, que tem um efeito super calmante e que vai fazer você querer ficar lá por horas. A piscina maior é de água fria.
Se decidir explorar o lugar, descobrirá que existe uma área com várias cabines para massagem, que leva até outra área separada, exclusiva para homens e outra para mulheres. Nesta parte do prédio, a arquitetura é ainda mais interessante, com fontes e azulejos coloridos, além de bancos e duas piscinas com água ainda mais quente do que na piscina da área principal, chegando a 38 graus. Há também uma sauna e mais mesas de massagem.
Na cobertura do prédio, existe uma piscina enorme com ondas artificiais. No final da visita, lembre-se de devolver as toalhas às gentis senhoras no andar inferior ao dos vestiários. É possível também tomar banho após usar as piscinas, nos banheiros disponíveis no vestiário. Na saída, jogue a pulseira dentro do “buraco” na máquina para abrir as portas de vidro.

Estação Ferroviária Ocidental
Está sempre aberta. Ao McDonalds não chega a haute cuisine, mas há milhares de curiosos que visitam o espaço apenas para conferir a integração miraculosa que a McDonalds fez do restaurante com a imponente estrutura da estação, construída por Eiffel. Se o tempo o permitir, dirija-se rapidamente ao Olho de Budapeste, um balão situado mesmo atrás da estação, que leva os mais curiosos a experimentar um dia nas alturas, com cerca de quatro subidas por hora até aos 150 metros de altitude, aproveitando a bênção de um dia de sol.

Metropolitano
O Metropolitano de Budapeste, construído em 1895, é o segundo mais antigo do mundo, a seguir ao inglês. Tem apenas três linhas de circulação cujo eixo central é precisamente a Praça Ferenc Deák.


GASTRONOMIA / ONDE COMER
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Um dos produtos mais típicos da Hungria é a “paprika”, uma especiaria feita à base de pimentão com a coloração vermelho e de forte paladar. Existe a versão doce e também a picante. A paprika é usada em diversas comidas típicas húngaras, assim como ex: a sopa de “goulash” (um grosso caldo com carne, batatas e cebolas, e naturalmente temperado com páprica), guisado de frango “paprikáscsirke”, pörkölt ou paprikás.
A famosa panqueca húngara chama-se Palacsinta. Existem diversos recheios com: requeijão, damasco, cerejas, e a Palacsinta mais típica é a com ginja e sementes de papoula. Há também a Palacsinta para o gosto masculino: a Hortobagyi feita com galinha.
Bolo Funil (ou Funnel Cake em inglês): delícia húngara em formato de funil, apesar de não parecer realmente com um bolo, é preparada com uma massa fininha e crocante e tem coberturas diferentes, como chocolate e coco, além de ter o fundo oco.
O vinho mais famoso do país vem da região de Tokaj. É um vinho doce, porque é feito de um tipo especial de uvas tardias (com botritis) e os húngaros bebem como sobremesa. O que é o mais cotidiano é a pálinka – aguardente, que pode ser feita de uvas, pêssego, pêra, cereja etc. Outra bebida famosa chama-se Unicum, que é um licor amargo,  feito de 42 ervas medicinais. Foi inventado por o médico Dr. Zwack, para o imperador austríaco Josef II, como licor digestivo, mas os Magiares costumam bebe-lo cada hora do dia, mesmo sem problemas de estômago.

O número de lugares para comer e se divertir em Budapeste é enorme, mas alguns são bastante especiais, como o New York Cafe, perto da estação de metrô Blaha Luijza. O New York Cafe fica no térreo do hotel New York Palace e foi construído no ano de 1910. A decoração é nos estilos barroco e renascença italiana. Sem dúvida trata-se de um dos restaurantes mais belos da Europa.
A decoração do lugar é espetacular e jantar lá lhe fará provar um gostinho de como era a vida da elite de Budapeste no início do século XX. A comida não é das mais baratas, e, dependendo da sua escolha, você poderá sair de lá achando que a qualidade não era compatível com o preço. Para quem gosta de carne, duas opções seguras são a Veal Stew with Cheese Noodles (vitela ao molho servida com uma espécie de bolo de massa com queijo) ou Beef Ribs (costelas de boi enormes servidas com vegetais grelhados). O preço dos pratos principais gira em torno de 5.000 forints. O vinho é o item mais caro da refeição, custando em torno de 12.800 forints. Se estiver viajando com um orçamento limitado, entre lá apenas para tomar um café ou uma taça de vinho, e aproveite para admirar a arquitetura única do lugar.

Outra idéia é a pastelaria Gerbeaud na Rua Váci. É uma das mais antigas da cidade, leva o nome da família suíça dos fundadores e também tem um bolo com este nome (bolo zserbó, zserbó szelet em húngaro).

Ainda na Rua Váci, parece uma boa opção o lugar chamado Fatal (a palavra quer dizer prato de madeira em húngaro!) localizado na Rua Váci 67. Lá pode ter comida húngara por 2.000HUF a 3.000HUF por uma porção, que é capaz de ser suficiente para duas pessoas. Ainda na Vaci encontra-se um barzinho/restaurante Verne, no número 60, no subsolo, que tem a  decoração a base na história de Jule Verne 20.000 Léguas Submarina. O restaurante imita um submarino e serve pratos a partir de 1.500HUF. Há ainda muitas opções, e comer no primeiro andar do Mercado Central é um verdadeiro achado. É boa idéia ir ao subsolo do Mercado Central, no supermercado aproveitar dos queijos, salsichas e salames da região. Para gente com mais exigências e mais dinheiro: no outro lado da Ponte da Liberdade está já o fino restaurante, chamado Gellért. Antes aconselho ir banhar-se nos Banhos Termais Gellért no mesmo prédio.

Para alem das mencionadas, ficam aqui mais algumas sugestoes:

Restaurante Belvárosi Lugas Étterem
Com um ambiente acolhedor, este restaurante é uma boa opçao por varias razoes: fica perto da Basilica, em pleno centro da cidade; não é muito caro (a nossa refeiçao ficou por 10€/pp com sopa+prato+bebida+cafe) dado as outras opçoe; finalmente é um resaurante de comida húngara (tem também algumas opçoes alternativas para os mais resistentes á cultura húngara).
Morada: Bajcsy-Zsilinszky út, 15; 1061 Budapest
Metro: Bajcsy-Zsilinszky, Linha 1


Oliva Étterem & Pizzéria
Espaço agradavel, bom lambrusco e alguns pratos com aspecto delicioso. Tem também algumas especilidades hungaras embora o forte seja pastas e pizzas.
O vinho é caro (+/- 3600 forints uma garrafa de 75cl) mas saboroso. As especialidades hungaras nao sao nada de especial quando comparado com o restaurante anterior mas é um bom espaço depois de um dia de visitas.
Morada: Lázár utca 1, 1065 Budapest
Metro: Arany János, Linha 3


Paulaner’s Platz
Espaço amplo e agradavel, com mesas de madeira luito catitas. Aqui pode apenas apreciar um copo de vinho ou entao um jantar. Localizado mesmo em frente à catedral, este restaurantecom vistas previligiadas tem por habito ser concorrido. Descanse um pouco, sente-se junto à janela e aproveite as vistas.
Morada : Szent István tér 4-5., Budapest, HU.
Metro: Bajcsy-Zsilinszky, Linha 1



COMPRAS
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Mercado Central
É o maior mercado da cidade, instalado em um belíssimo prédio construído em 1897, situado na praça Fővám tér 1-3. Esta aberto de ter/sex 6h-18h e segundas até as 17h. Podemos encontrar tudo que se achar preciso, como: verduras, frutas, carnes para cada gosto, mesmo pescado na cave (não façam esperança demasiadas, pois a Hungria não é um pais de bom peixe!) e há inúmeras lojas de souvenir no primeiro andar! É um excelente ambiente!

Mercados de pulga
A ”Feira da Ladra” budapestense chama-se Ecseri. Encontra-se na Nagykőrösi út 156. O grande dia é no sábado. Se quiser participar do leilão, tem que ir por volta das 6 da manhã!

Rua Váci
Para fazer compras podemos passear pela rua Váci, onde encontramos também lojas com produtos típicos da Hungria, souvenires, têxteis, produtos para o  lar, malhas, roupa, cristais, porcelana etc. Mas para conhecer melhor como os húngaros fazem as compras do dia a dia, é melhor ir ao Mercado Central. No nível da rua encontramos o verdadeiro mercado de verduras, frutas e carnes, as mercadorias para os turistas vendem-se no primeiro andar. 



TRANSPORTES
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Na capital húngara os transportes públicos funcionam muito bem. Tem que comprar o ticket individual ou passe de vários dias antecipadamente (nas bilheterias do metro, nas tabacarias, nas bancadas de jornais ou nas bilheterias automáticas. Em caso de bilhetes pré-comprados, deve validar o mesmo antes de entrar no metro, mas no BUS deve validar logo depois da entrada. No metro, um ticket é válido para viajar por uma linha. É possível comprar bilhetes mais baratos que são válidos só para 3 estações. Guarde o bilhete até a saída, porque estes podem ser exigidos a qualquer instante pelos controladores.
 
Metro:
•    A Linha Millenium (Amarela) é a linha histórica, ligando o centro de Peste ao lugar da Exposição do Milênio: ao Parque Municipal),
•    A Linha M2 (Vermelha) (a linha debaixo do Danúbio, ligando o lado Buda ao lado Peste)
•    A Linha M3 (Azul) (ligando Peste do Norte ao Sul).
Todas as linhas se encontram na estaçao principal, a Deák Ferenc tér.

Electrico: Existem diversas linhas em Peste, Óbuda e Buda. Geralmente circulam nas principais avenidas da cidade, e também pelas margens do Rio Danúbio. Existe uma linha “Sightseeing” na margem do Rio, é o número 2, passa ao pé de monumentos mais bonitos de Peste, onde se pode desfrutar de uma das vistas mais espetaculares de Buda.  Do outro lado do rio circulam os electricos número 19 e 41 também na marginal, daí se pode ver todo o panorama de Peste, terminando com o Parlamento mesmo em frente da última paragem, Battyány tér. Tem que comprar o bilhete antecipadamente e validá-lo no vagão do trem, que vale para uma viagem por todo o trajeto de percurso da linha respectiva.

BUS: Budapeste tem um sistema muito extenso de BUS. Existem diversas linhas que geralmente partem das principais praças da cidade.
As linhas com o número e letra “E” são os mais rápidos, que correm no mesmo roteiro, mas fazem menos paragens.

Passes (bérlet)
Passes para vários dias - transporte público em Budapeste e arredores:
•    1 dia - 1 550 HUF
•    3 dias - 3 850 HUF
•    7 dias - 4 600 HUF
•    14 dias - 6 200 HUF
•    30 dias - 9 400 HUF
•    1 ticket - 300 HUF
•    10 tickets (juntos) - 2 700 HUF
•    Budapest Card 48h - 6 300 HUF
•    Budapest Card 72h - 7 500 HUF



COMO CHEGAR DO AEROPORTO AO CENTRO DE BUDAPESTE
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O aeroporto Internacional de Budapeste chama-se Ferihegy.

Existe um transporte partilhado de Ferihegy 1 e 2 para a grande Budapeste, o chamado shuttle-bus. Podendo ser utilizado tanto a turistas viajando sozinho quanto a grandes grupos. Este oferece o serviço de levar cada um, ou grupo ao seu próprio hotel. O shuttle não vai sempre cheio, mas o número de pessoas depende das necessidades na altura do trajeto desejado. Como o shuttle assegura o transporte para diferentes hotéis, você tem que contar com muito mais tempo para chegar ao seu destino desejado do que viajando de táxi.

Além disso, existem também diferentes companhias de táxi com preço fixo. O táxi oficial do aeroporto (Zona Táxi) leva as pessoas para a cidade com tarifas calculadas por zonas. A tarifa calculada depende da zona onde está localizado o seu hotel.

Também se pode chegar ao centro utilizando o transporte público. É só pegar o BUS 200E que sai do primeiro andar do aeroporto. Na parada Kispest, tomar o M3 (metro linha azul). Esta linha de metro atravessa a cidade, pára no centro, na Praça “Deák tér”, é onde se cruzam as três linhas de metro:

•    a linha 1 (ou metro amarelo chamado “Kisföldalatti”, este foi o metro número um de Europa continental, construído no ano 1896, antes da construção do metro em Paris!),
•    a linha 2, o vermelho (que leva abaixo do Danúbio)
•    a linha 3, o azul.

Compram-se bilhetes em bilheterias no interior das estações do metro (é melhor comprar pacotes de 10 bilhetes, é mais económico) e validá-los nas maquinas em frente às escadas rolantes que permite o acesso às plataformas. No BUS podemos utilizar os mesmos bilhetes, onde temos que validar os bilhetes imediatamente depois de entrarmos.



MAPA ILUSTRATIVO
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